Era uma vez uma rapariga que era tão transparente, tão transparente, que naquele dia de finalmente Verão, quando aproximou os passos cautelosos e lanzudos do imenso areal, ao olhar para as próprias pernas, brancas, tão brancas de escondidas, conseguiu vislumbrar o mar, o sol, a areia e ainda a gota de céu e de horizonte, através delas. Estas eram as pernas da praia - pensou - desaparecendo na paisagem.
Gosto desta petite histoire...
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